quarta-feira, dezembro 31, 2008

Happy New Year

Mais um para o saco. O meu saco ainda só tem 17, mas já viram por exemplo Jesus, com 2008 anos para arrumar nas prateleiras? Ou tem umas brutas dumas vivendas e alguns armazéns gigantes ou então doa as coisas todas à caridade... Nós por cá andamos em crise e tal, então agarramos tudo o que podemos? Resultado, estamos sobre-lotados com tralhas tão velhas quanto nós.

Nem mesmo aquelas limpezas que se fazem de 5 em 5 anos conseguem resolver o problema. Há sempre um brinquedo escondido, um livro antigo, roupa ou até moedas escondidas nos confins da casa, que irão fazer mais anos, há medida que nós também os fazemos.

Mas, honestamente, eu não gosto de passar de ano. Gosto de ficar neste ano, porque já sei como é, portanto já não me vai surpreender muito. Claro que durante um ano só vivi 1/3 000 000 000 ou qualquer coisa do género de eventos que aconteceram, portanto mesmo que o ano não acabasse seria novidade à mesma. Então a minha ideia é parva. Com argumentos entendemo-nos sempre.
Mas de qualquer das maneiras continuo a não gostar, por vários factores e razões que argumento como subjectivas portanto não podem dizer que estão mal.

Mas calma aí!
Os chineses então como é que é? E não são só eles, mas eu conheço um e estou preocupado com ele. Ok, é mentira porque eu e ele estamo-nos a cagar para o final do ano, mas fingimos que sim. Não é egoísta estar meio mundo a celebrar hoje a passagem de ano, outro meio mundo noutro dia e outros quintos sextos vinte avos de mundo a celebrar noutros dias? O que retenho daqui? Que é parvo contar os anos, e que é uma desculpa esfarrapada de ter feriado e festa. Nós a cada dia que passa estamos a dar uma volta ao Sol, comparativamente ao ano passado (nada de falarem nos anos bissextos e tal, porque não vai afectar em nada o meu discurso) porque não festejar todos os dias? Só no ano de formação da Terra é que valia a pena Língua de fora
Mas com isto não quero dizer que não goste de passagens de ano. Além de férias oferecidas e de desculpa para festas, acho que é uma maneira inteligente para as pessoas pensarem no que fizeram durante o ano e tentar emendar algumas coisas.

Chegamos então às resoluções.
Ui Ui. Olhando bem para trás, bolas há tanta coisa que podia ter feito de maneira diferente. Mas como não sou gajo de olhar para trás, vamos lá a ver algumas coisas a melhor.
A começar pelo blog... Ah já sei.

- Terminar as coisas. Tentar não deixar nada a meio.
Acho que sou perito nisto, com 50 milhões de rubricas que não terminei, projectos que se atrasaram, trabalhos para a última da hora, jogos inacabados entre outros. Até me arrependo só de dizer isto.
PS: o projecto do blog com muita muita muita sorte chega hoje. Mas dúvido. xD

- Estudar um pouco mais.
Parece cócó, mas tenho sempre a impressão que não estudo muito. Já desde para aí o 10º ano que tenho tentado rever a matéria dada na aula no própria dia, mas este desafio sobrehumano nunca durou mais que 2 dias do início do ano lectivo (aquela altura em que temos muitas coisas a estudar não éLíngua de fora)

- Ir a Loures
É um sonho que tenho desde piquenino. Ok. Desde o final do 11º ano. Mas hey, não é por nada, acho que vai ser o primeiro a ser realizado. hehe

- Arranjar Live Gold 1 ano
Ok. Comodidades, e não vos interessa para nada. Só mesmo porque já ando para arranjar isto há 2 anos e ainda nada.

- Ser menos preguiçoso
No entanto ser tão conformado como sou. Sou uma mente gorda, que transborda banhas de lentidão e cebo de preguiça. Mas há poucas coisas que me surpreendem e por acaso consigo manter bem a calma.

Entre outros.

E como passar a passagem de ano? Devo ter notas na mão? Comer Passas? Usar roupa interior nova azul? Beijar alguém? Com o pé esquerdo no ar?
Bem, eu acho que deve ser a junção disto tudo. Estejam ao pé coxinho, com os fresquíssimos e suaves boxer azuis que vos ofereceram no Natal, enquanto com uma mão seguram um molho de notas (do monopólio porque isto anda mal) e com a outra se apoiam na pessoa em que estão a beijar enquanto comem umas deliciosas passas, e gritam a contagem decrescente. E porque não, usem uma ferradura, um colar de pata de coelho, espalhem sal à vossa volta, enfeitem a sala com candelabros de prata.

E se estiverem numa festa na praia ou noutro sitío qualquer? o da praia só não podem ter os candelabros, porque sal há em abundância. Noutros locais acho que vão ter um ano um pouco azarado, se se ficarem só pelo beijo e com sorte passas (ou tremoços?!?) e com o pé esquerdo no ar, com uma coreografia maluca e com uns provavelmente já sujos boxers azuis. Há e muita bebida. Isso faz-vos pensar que têm tudo o que deviam ter e assim a sorte vem à mesma porque é psicológica?!? Fixe Boca aberta

De qualquer das maneiras, estejam onde estiverem, divirtam-se e dêem-se por contentes por eu não estar aí, pois logo em Janeiro já vos vou dar que falar.
As últimas beijocas deste ano, que até foi bastante catita com um travo de sensualidade. May the Force be with You, cuz it certainly is with me.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Na rua tal.

"As pessoas ficam loucas"

É o abandono de não se abandonarem. (A quem?) - fuuuu Maravilhosa metáfora de presentes.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Pingo Doce:

"- Pizza com mozzarella de búfala, só se estiver menstruada."
Carlos

terça-feira, novembro 25, 2008

Citação

"Os sem-abrigo às vezes imitam Deus" (Jesus)
de John Mary

domingo, novembro 23, 2008

Festas

Festas. Fico sempre deprimida nas festas. A animação à minha volta e os medos dentro de mim. Música, gritos, pessoas, risos, guinchos, jogos, confusão, confusão, correria, música, risos, pessoas. E eu sozinha, mais do que nunca, apenas com as minhas cismas e anseios. Toda a gente à minha volta e eu com medo da solidão, do fracasso, da mediocridade, da vida, da morte. Do fim.

Festas. Há sempre uma altura, depois das surpresas, dos cozinhados, dos preparativos, das expectativas, quando deixo de ter coisas a fazer e a correria acaba, em que eu deixo de ter um lugar ali. Risos e eu parada, jogos e eu num sorriso amarelo, piadas e eu a vaguear sem ouvir. E vou de um lado ao outro da sala, de um lado ao outro da casa, à procura de algo errado a precisar de arranjo, de alguém a precisar de ajuda. Sento-me e observo. Levanto-me e percorro a sala. Até que me isolo num canto, parada. Até que saio e fico à porta. A festa lá dentro e eu no corredor frio. A festa lá dentro e eu cá fora, lugar que me pertence e a que eu pertenço muito mais do que àquela multidão. E eu cá fora, a ouvir a música através da porta fechada, a ouvir os gritos e os risos e as notas e os moches e a música, tudo longe, no mundo. E eu com medo que o tempo passe e eu me esqueça, com medo do simples passar do tempo e eu sem o conseguir agarrar. E eu com medo que tudo arda e expluda.

O natal é a maior das festas e a razão dos meus medos.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Mapas da Realidade?

Enquanto adolescentes, felizmente descobri que nem todos, é bom haver diversidade, queremos queimar os mapas dos nossos avós, muitas vezes os dos nossos pais, dos professores e todos os mapas que, de qualquer forma, nos mantenham contidos num espaço mais pequeno que o Universo. O problema é que queimar um mapa é acrescentar uma rua no nosso GPS mental.

Quando renegamos um mapa criamos outro, numa sequência de espelhos que se reflectem para o infinito.

O que é um mapa da realidade? Ah!

Talvez a cultura se encaixe nisso. Mas eu penso que tem tudo a ver com preconceitos, ideias em forma de naprons, cães de loiça, bibelôs ou canadianas.
Parece que também lhe metem a literatura, o cinema, talvez a ciência e o particular pelo todo. Parece que é feito de metáforas que fazem do oceano mental algo com profundidade suficiente para afogar uma pessoa que não saiba nadar.

Que há de complicado com a realidade?

Não sabemos é o que havemos de fazer connosco.

Mapas para jantar, mapas para rir, mapas para respirar, para falar, para amar, para nascer, para morrer, para cagar, pessoas-mapa.

E no fundo escapa-se-nos a transcendencia da existência. Ficamos só com um nó na cabeça, que nem sequer é o da forca, não serve completamente para nada (mesmo que servisse não o conseguiríamos enfiar no pescoço).
Tomamos o particular pelo todo, a metáfora pelo que existe, a clorofila pelo verde. Mas a vida é feita das coisas que são. Podemos trocar a verdade por teorias corroboradas, mas a realidade faz-se da intuição.

De meu nem o nome, nem os ódios, nem os anéis de divórcio, nem esta constipação emocional-intelectual-casual. constipação dos Movimentos. Esta falta de sono constante. Este nojo. Este ódio (mais pequeno que todos os outros).

Os mapas são de papel e mesmo os GPS têm de reajir com o Oxigénio de qualquer maneira, pelo menos reagem com o tempo.

Pedia desculpa, até pedia. Mas isto é o Krudélia.

Preciso de ajuda pois no fundo sei que não entendo nada de mapas da realidade, qualquer colaboração de qualquer forma será bem-vinda.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Venerem-me

Administrar, é como um fogo que arde sem se ver
É uma mão invisível que modera e consente
É um poder absorvente
Como um deus omnipontente.

O Administrador é um moderador
Modera tão completamente
Que chega a moderar os posts
Que ele criou anteriormente.

E os que lêem o que modera,
Na alteração sentem bem,
Não o que tinham escrito,
Mas aquilo que foi mudado também.

E assim nas calhas do blog
Gira para impedir o desacato
Essa mão do administrador
Que se chama Sir Viriato.

terça-feira, novembro 04, 2008

Ser o que é? - Posfácio

Ser? Ah! Desta vez com alguma organização inteligivel Na razão humana.
Não há muito para dissecar no facto (será?) de existirmos:


Somos pó (sim com letra minuscula e sem aspas) no entender da eternidade.
nada.
sombras
particulas em decomposição
passos na alfombra ou lá o que quiserem!
Precisamos do aconchego dos Deuses, das palavras, dos países, dos significados, das significâncias, das ciências, das familias, dos amigos e dos inimigos, do cinema e da literatura.
Somos abandono de nós mesmos e a dúvida! a dúvida é o que os resta, agarramo-nos a ela e com ela erguem-se os impérios de ciência! Estamos sozinhos e na imensidão do espaço aguardamos.
Abandonados pela genética. Agarramo-nos à dúvida e confundimo-la com o que somos. Somos. Somos?
Todas as coisas que temos, temos e temos! Corremos, gritamos, amamos, falamos
Amamos. A quem? Para quem?
.
o Ser é uma invenção. Já não somos tudo (ou nada d)o que fomos.
Tudo o que já vai acontecer. Aconteceu! Inevitavelmente estou morta. E o que digo, penso ou escrevo, amo ou sou, para que serve?
Tudo para tapar o buraco a que chamamos alma.
Fomos livres da eternidade e do existir. Logo e por agora vou dedicar-me a outras coisas. Se eu não existo, a internet muito menos!

domingo, novembro 02, 2008

sábado, novembro 01, 2008

«Que dia é hoje»


«Que dia é hoje


Que ar é este? Que cores? Que sensações? Eu já vi isto. Eu já vivi isto.

Aquele dia especial. Especial por nada. Apenas mais um dia. Um dia diferente. Um dia para me sentir assim e não doutra maneira. Estar com ela, fazer isto, fazer aquilo, comer isto, experienciar isto. Mas não isto. Não aguento assim. Perdi-me no dia. Agora assusto-me ao vê-lo desta outra maneira. Sem isto, sem aquilo, apenas assim. Não é mau. É PÉSSIMO! Seria bom.

Mas hoje não é bom. Simplesmente não é.

Chegar a casa.

Abrir uma porta. Abrir outra. E outra. Vejo-o. Sinto-o. Entreaberto. Não consigo. Tento-me esconder. Fecho uma porta. E a outra. E A outra. Por onde quer que olhe ele está lá. Está à vista, ao cheiro, ao tacto. Não dá.

Sento-me. E tento-me abstrair. No fundo sei que não vou conseguir, até ele acabar…
Nunca mais acaba. É óptimo. Mas não hoje. Hoje não. Talvez mude. Espero que mude. Vai MUDAR! É bom ser positivo. Mas não acredito nisso. Não hoje. Não nestes dias. Que são diferentes, mas que acabam por ser iguais.

Não devia ser assim. Está mal. Ninguém merece isto.

Ao escrever, ele vai mudando. Começa a resultar. Não posso é pensar. Sentir apenas, como se estivesse a acontecer. E está. Pouco a pouco, consigo fugir. Estou seguro. Mas não muito seguro. Qualquer fragmento deste sentimento que me atordoe a razão e estou feito.

Espero que dure até à parte boa. Aí já não me importarei e o dia até terá valido a pena.

Aí, que nunca mais chega, que está tão longe e tão perto.

Um toque no telemóvel.

Uma música.

Um mail.

Alguém.

Salvem-me.»


Um texto do Viriato, que ele pediu para ser postado no Krudélia.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Ter ou não ser?

É o que temos que faz o que semos. E mais o que temos do que o que fazemos?
É o que me convém. Paciência não sei
Que temos Ou somos?
Somos 70 anos? Dois filhos e três filhas? Fotografias, livros, ideias, HUMA(Para já a humaniade é um punhado de dúvidas)NIDADE somos pó porque a morte não existe.Diálogos só os em que não te intendes. Todas estas cidades de entulho na minha cabeça estão na tua também, caminhamos sobre elas, todos os caminhos reais ou imaginados. E são mentira. Em todos os sentidos menos nos figurados. Não penam com tudo o que carregam? Pesado, pesadelo, pena, pêsa. Eu sinto o peso dos prédios nos meus olhos, sinto o peso das estantes, dos livros, dos computadores, da cama, do cão, da roupa, das fotografias que ardesse tudo e aí percebíamos que não tenho nada a minha casa está na minha cabeça o meu sol, o meu horizonte, o meu cão, o meu pé, meu amor. Só são meus no que eu imagino. O teu pai é teu no amor que tens por ele em mais lado nenhum há pontos finais. Céu molhando horizontes infinitos e nunca mais o por-do-sol qué quando saltam os macacos à beira mar!

Os vermes que dormem no catacão dourado. Gabardines. Canadianas. Meninos, coitadinhos, tadinhos e galochas. A chover.
O que eu quero são as tuas mãos. O sinal da tua existência na minha. Ah! (E para quem escrevo isto?)
Nesta confusão de existir - O melhor: É. Esquecer, a; Pontuação.

ta
na
ta
na
ta
na

tu

ti
tu
ta
pi
co
li
to
li
xo
na
ca
be
sa
na
fi
que
que
a
qui
mo
re
se
no
lon
ge
la
la
ta
na
já!
sa
be
bem
ter
na
da
se
se
se
se
pff
pff
txi
xi
ti
ti
ti
tit
tititi
titi
tit
ti
vo
pa
lo
n
ge
es
pe
ro
quequeque

oh
se

prrr
e
si
zo
di
ze
re
a
ca
bo
is
to
FIM

segunda-feira, outubro 20, 2008

17 de Dezembro de 2007


Sei que disse que era decadente. Provavelmente ainda é. Mas talvez seja muito mais interessante ler isto agora.

Foi no dia do cemitério?

Eu disse que ia acabar por publicar novamente os antigos posts... Mas talvez ainda apague este. Não garanto nada.

sábado, outubro 18, 2008

Cimento.

Sonhei e explodia com toda a gente. Não foi bem explodir e não sei se fui bem eu e não sei se as pessoas morreram de facto. Mas estava lá, assisti pacificamente a tudo aquilo. E se não fui eu, foi como se fosse. E caminhei, calmamente, a olhar os corpos. No final talvez apenas o receio de toda aquela destruição e saber que me tinha de ir embora.
Tudo não sei bem porquê. Queria ir, penso. Tinha de estar noutro lugar, com outras pessoas ou ir com outras pessoas. Penso. Pessoas que nem sei quem são, pessoas que nem têm interesse para mim. Outro lugar sem importância, a fazer algo dispensável.
Mas não estava confortável ali, algum peso sobre os ombros. Então deixei tudo aquilo cair, os corpos caírem, sem gritos, sem pó, sem agitação. Apenas os corpos no chão e os meus ombros livres. E em mim a agitação, o receio, a ansiedade. De partir.
E eu conhecia aquelas pessoas. E eu gostava daquelas pessoas. E estavas lá tu. Vi-te antes de os corpos estarem no chão. E estava lá a minha família. E eu passei por eles, talvez com alguma saudade. Mas só isso: Sem dor no peito, sem lágrimas nos olhos.

Já nem sei. Foi só um sonho.
Abandonar tudo por nada. Não sei se faz sentido.
Mas já estou farta. Sempre o mesmo tema inexistente. Sempre este dilema imaginado.
Este tédio existencial.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Morrer.

Morrer quando é?
Quando é preciso.
A todo o momento.
Quando o coração pára.
Quando somos esquecidos.
É quando o corpo já não é teu.
Quando esquecemos?
Já não há lágrimas.
Morrer o que é?
É o coração a parar.
O momento imediatamente depois de um corpo embater no chão:
Epgi-Epgf= -6000J
É o cérebro que fecha.
"(...) ainda ontem tinha 17 anos, foi num instante..."
Morrer onde é?
No chão.
Na cama.
Nos outros, os que morrem.
Nos ossos que sobram.
Morrer como é?
É como um silêncio Branco.
É dum repente.
É a eternidade contigo próprio.
É verde. Verde, Verde.
É estar sozinho, sozinho, sozinho.
É lentamente.
morte (Lat. morte), s. f.
acto de morrer;
fim da vida animal ou vegetal;
termo da existência;
acabamento;
fim;
homicídio;
a pena capital;
(fig.) destruição;
perda;
causa de ruína;
(poét.) entidade imaginária que ceifa a vida.
Não.
morrer só se for de Rir.

quinta-feira, outubro 09, 2008

O que é ser Português?

São as Naus?
Uma Bandeira ou uma Fronteira?
É um país? É bacalhau com grão, bacalhau-à-gomes-sá, bacalhau-à-brás, bacalhau com natas, bacalhau à moda do porto, bacalhau do céu, bacalhau à portuguesa?
É o Cristiano Ronaldo? É o Mourinho? Fernando Pessoa? Camões? Salazar? É o vinho do porto? É a Cortiça?
É pagar os impostos? É ser um Corisco Mal Amanhado?

Ser Português?
-É estar na Cauda da Europa!
-É ter hospitais que não funcionam.
-É ser Branco nascido na Pátri!
-É viver em Lisboa.
-É votar.
(não) saber o hino nacional e apoiar a Selecção!
-É queixar-se.
-É achar que é mais esperto que os outros.
Há-des de Ver o Que é SER Português!
Ser Português é falar esta Língua maldizida.
Esta língua com que gritamos, com que praguejamos, com que ofendemos.
É aqui que ser Português Habita.
Nesta língua que se mistura no cuspo, no sexo, no chão, na enchada, no vento, no mar, no fado. Estes sons que vêm dos romanos, dos iberos, dos mouros, dos índios, d' Africa. Estes Sssssons.
Esta língua que inventamos, que pensamos, que dizemos, que lêmos.
Esta Voz.
Quando lêmos "Pedra", quando falamos e dizemos "Pedra", não é o mesmo que sentimos quando pensamos na palavra "stone".
Dizemos "Andar" e dizemos "walk".
Dizemos "Padaria" e dizemos "bakery" e dizemos "panadería" e dizemos "backërei".



Dizemos Saudade.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Amar: O que é?

É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sonp! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! È falya de suno! É falta de noso, e falrrta de sonos! E noso falta! E sóno fatal! !!! E é é falta É falta de sexo. den SEXO! É falta de estudo! é falta de somo! é falta de sono. é falta de Tempo! É falta de ArEata fata !. E falta de rá! E falat ! ed ! ár; É falta de ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti! E falta de sumo? É ataque de panicó? É ressaca falta de fumo; falta de uno; falta de fumo: falma de fumo; falan de todo! De funo Falta! Falya deisto, falta de fome, falta de sono sono sonos osno snons nsonso nosns ons ons ons nosn snsono son osn sono sono snons sonos nson sonon sono snono snons sono snosn sonon snonono so nonon sonon sono sono sono snon snon sno e nono fono fono fon fono fono fono so no so no so no son so no no son nós. doença mental integrada e falta de sono. doença entregrada no sono d'Isto. Mede o dedo. o medo. sedo. Falta de sono. falta de sono. O amor é falta de sono.










" Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração"

Tom Jobim

terça-feira, setembro 30, 2008

O que nos move?

São as cenoras, batatas, bróculos (tens que comer esses aí que ainda estão no teu prato!), sumol, coca-cola, red bull, peixinho, carninha, tofu, seitan, amendoas, gelados (olha que depois não comes o jantar!), bolachas, gelatinas, barritas (apenas 99 KCAL POR BARRA) ou pão que comemos?

São as faltas a Matemática, a Geografia, a Gêdê, a Economia, que nos levantam da cama?

É a ansiedade, é a vontade, é a fome, é o desejo, é a saudade ou Tu?

É o instinto? Ou vamos embriagados pelos Metros que nos separam do nosso objectivo matinal?

É a musica com que anestesio a cabeça para que não me rebente nas mãos?
É o sol que continua a nascer por teimosia?
É o Ideal?
É o telemovél que queres comprar? A telefonia que está estragada? o Gato? A dona cHICA?
É o teu destino? O teu fado? O meu fado? O destino deles? ou será o Benfica? o Sporting? (pelo Porto vale a pena viver!) A contabilidade e a mobilidade?
pENA
A infelicidade é que nos move.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Hoje. Quando tirei os Headphones.


Arranjo Veias para o meu SanGue, mas estavam a fazer exame e entrou uma rapariga. O silêncio de uma mulher que perante os microfones grita e enterra o filho, ela perguntou se podia ficar ali só um bocadinho. A mão enterrava-se nos casacos da multidão para sentir o toque. Desataram-se a rir. Um bandido. ódio. a HUMANIDADE é um punhal de dúvidas. Martini: - Dona Manuelaaaaaaaa!! E passado um bocado disse obrigada. Sigam a linha do metro. Faço parte de lá. "-Quero todo o vosso nada!!!" Eu canseeeeei! Quando vieram com uma toalha de cara ensopada de SanGue ela deixou de rir e subiu as escadas. P.S- não ter medo. Vamos ali ter com aquela fada. Seremos um grito. Ouçam a melodia. Metropolitano. Ciganas cantam. À pressa. Sou frígida. Ele é a pior pessoa que conheço. Dormes agarrada à almofada e dizes o nome dele completo três vezes. & a ) meses? É um 68. Amo-te. Faça-se.

sexta-feira, agosto 15, 2008

Título


Resolvi dar ao Krudélia um ar digno. Andámos a brincar com ele. A ridicularizá-lo. Decidi devolvê-lo às suas origens. Um regresso a casa.
Eu não tenho casa. E já não sei onde encontrar as minhas origens. Tenho fotografias. E finais.
Mas nada disto me afecta agora. Já não tento encontrar as minhas origens. Eu estou bem. Sem casa, posso viver em todo o lado. Posso sair de todo o lado. Nada me prende. Tudo é leve e descartável. Desde que não me aproxime demasiado. Desde que não crie demasiados laços.
Por isso quero partir sempre no início. Para prevenir. Ou então tenho esta ideia na cabeça desde o início.
E de cada vez que algo me faz querer ficar. Ou ter pena de partir. Sinto-me a sufocar. O ar fica mais pesado. Uma necessidade de ir. Sentir-me a estagnar. Um pouco de desespero e pânico. Por isto não tenho coração.

Mas agora sinto saudades. Esqueci-me... disto. Já não sinto aquela necessidade de apagar tudo. Eu não quero largar tudo. Desistir.
E eu já me apercebi disto. Tenho consciência das saudades. E já não me sinto apertada. O ar está normal.
E partir já não faz parte dos meus planos. Nem que eu quisesse. E eu não quero. Penso.
Eu estou calma, mas talvez deva criar o pânico. Porque eu não quero estagnar. Posso ficar?

Vou criar o pânico.

domingo, junho 01, 2008

Para aprender...


"O mundo é fantástico quando se é um miúdo de oito anos."

segunda-feira, abril 28, 2008

Amanhã. Ou tu.



Apodera-te e finge o Medo.
Finge, finge, finge.
Inventa um Deus para desobedecer.

Corrrrrrrrrrrrrrrrrrre.

Arranca a vida com as mãos.

E depois eu vou fugir, fugir, fugir...






num autocarro sujo.

sexta-feira, abril 04, 2008

Vamos...

Ler o fim.
Ler o principio.
Imaginar.

quarta-feira, março 26, 2008

Da minha volta de bicicleta


Não tenho muito, da minha volta de bicicleta.

Não concluí nada, não organizei nada.

Mas fugi. Serviu para fugir.
E quando se foge, não se arruma nada.
Arruma-se quando se quer voltar e eu quero fugir para sempre. Sempre.
A minha volta não durou só pouco mais que dois meses. Ainda continua. Apaguei tudo, não apaguei?

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Alcatrão ou Céu. Hoje.

Correr é um homem que te espanca.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Loures. Hoje.

O caos. Fico comovida.
O caos. Berço de tudo o que é belo.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

E isso consola-me.


Stig Dagerman. Värt Behof av tröst.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Hoje. Por dentro de mim.

Donna Maria. Música para ser humano. Faixa 7.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Depois dos Testes

Pouco a pouco a ordem familiar retorna. Pouco a pouco vou esticando as palavras a tentar tocar aquelas realidades que me habitam a casa, mas por pouco, são quase tangentes. Pouco a pouco me vou apercebendo de novo da realidade familliar. Que mexe e vive e respira para além de mim. Para além de mim.

Onde andas tu dentro de mim? Saberei ainda ouvir o que diz o teu silêncio?

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Porque te vais AzCl?

terça-feira, janeiro 22, 2008

Toranja.

Alguém (canta com uma voz aguda e baixa): Amei-te do lado errado do coração. Amei-te do lado errado do coração.
Mas és tu o meu chão. És tu o meu chão. És tu o meu chão.

Sinto os teus gestos flutuar de-vagar no último segredo antes do ódio.
Ao meu lado passava tudo o que passei comigo a miragem de que nada mudou.
Voo rasante que nem começou.
Ter tentado subir ao cimo de nós.

Nós: eu e o mundo.

À minha frente um filme de aves sem voz, quando as ouvi resolvi gostar, quando as senti fiquei a amar.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Hoje e ontem. 11.00 H

Quando já não importar.

Oh estou demasiado livre para alguém que se importa com o teste intercalar.


"Epa já não vou ao oceanário à algum tempo. Ouvi dizer que meteram lá umas cenas novas. Fui lá na altura da expo, em 98"

"À dez anos."

"Pois. Não admira que tenham coisas novas!"

"Lá têm orcas?"

domingo, janeiro 20, 2008

alheio

do Lat. alienu

s. m.,
o que não é nosso;

adj.,
estranho;
estrangeiro;
apartado;
impróprio;
abstracto;
distraído;
absorto;
insciente;
desconhecedor.



plagiar



de plágio


copiar, reproduzir, fazendo passar por original;

imitar servilmente (trabalho de outrem).





sexta-feira, janeiro 18, 2008

Céu. Hoje.

O apaixonar será vermo-nos noutro?

Espero que não.

Qual a diferença? Entre?
Num amamos um gesto. Noutro amamo-lo todo.


Obs. Pessoas:

A Urraca a cantar na aula de Inglês.

AzCl a andar de patins, a falar dele(s).

O FáFá a imitar AzCl.

O André a perguntar "Tens as mãos limpas?"

O G. quando não grita.

A R, quando volta a ser pequena.

O Z. quando olha para mim com se fosse pequena.

Os Clã.

Uma música.

O Tobias.

A Leziria.

A Bicicleta. O Natal. Uma mão a cortar legumes.

O ViVi quando confunde A com Lambda.
"Menina bonita, é sexta

E vamos vadiar"

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Let's conspire to ignite all the souls that would die just to feel alive...

sexta-feira, janeiro 11, 2008