sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Last Night

É leve. Coisas que se dizem sem pensar, que se perdoam sem se dar muita atenção. Que se dizem porque sabemos que podemos. Como uma embriaguez. Embriagados pelas poucas horas de sono e por uma vontade de... E parece fazer tudo muito sentido. Até que a manhã chega e nos lembramos. Lembra-mo-nos que já não podemos dizer coisas porque é manhã. E há que continuar a agir como se não importasse. E talvez não importe. É um jogo em que testamos os limites.

Quero saber quem é o primeiro a recuar.
Até onde podes ir?


Mas tudo isto é chato. E amanhã?... amanhã isto não vai chegar.
Bem, arrisco. Amanhã logo se vê.
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quarta-feira, fevereiro 03, 2010


As mesmas notas.

Bater com os joelhos no chão.
Chão? Disse chão? Não havia chão. Só cair.
Aliás, nem saiu do mesmo sítio.
Apenas ficou ali,
Parado,
Como se caísse.
Palavras. Muitas palavras.
A ecoar nos seus ouvidos e no sítio onde se pensa e se entende as coisas.
E ele fingia que não ouvia.

Que não entendia.
Que não pensava.