quarta-feira, outubro 29, 2008

Ter ou não ser?

É o que temos que faz o que semos. E mais o que temos do que o que fazemos?
É o que me convém. Paciência não sei
Que temos Ou somos?
Somos 70 anos? Dois filhos e três filhas? Fotografias, livros, ideias, HUMA(Para já a humaniade é um punhado de dúvidas)NIDADE somos pó porque a morte não existe.Diálogos só os em que não te intendes. Todas estas cidades de entulho na minha cabeça estão na tua também, caminhamos sobre elas, todos os caminhos reais ou imaginados. E são mentira. Em todos os sentidos menos nos figurados. Não penam com tudo o que carregam? Pesado, pesadelo, pena, pêsa. Eu sinto o peso dos prédios nos meus olhos, sinto o peso das estantes, dos livros, dos computadores, da cama, do cão, da roupa, das fotografias que ardesse tudo e aí percebíamos que não tenho nada a minha casa está na minha cabeça o meu sol, o meu horizonte, o meu cão, o meu pé, meu amor. Só são meus no que eu imagino. O teu pai é teu no amor que tens por ele em mais lado nenhum há pontos finais. Céu molhando horizontes infinitos e nunca mais o por-do-sol qué quando saltam os macacos à beira mar!

Os vermes que dormem no catacão dourado. Gabardines. Canadianas. Meninos, coitadinhos, tadinhos e galochas. A chover.
O que eu quero são as tuas mãos. O sinal da tua existência na minha. Ah! (E para quem escrevo isto?)
Nesta confusão de existir - O melhor: É. Esquecer, a; Pontuação.

ta
na
ta
na
ta
na

tu

ti
tu
ta
pi
co
li
to
li
xo
na
ca
be
sa
na
fi
que
que
a
qui
mo
re
se
no
lon
ge
la
la
ta
na
já!
sa
be
bem
ter
na
da
se
se
se
se
pff
pff
txi
xi
ti
ti
ti
tit
tititi
titi
tit
ti
vo
pa
lo
n
ge
es
pe
ro
quequeque

oh
se

prrr
e
si
zo
di
ze
re
a
ca
bo
is
to
FIM

segunda-feira, outubro 20, 2008

17 de Dezembro de 2007


Sei que disse que era decadente. Provavelmente ainda é. Mas talvez seja muito mais interessante ler isto agora.

Foi no dia do cemitério?

Eu disse que ia acabar por publicar novamente os antigos posts... Mas talvez ainda apague este. Não garanto nada.

sábado, outubro 18, 2008

Cimento.

Sonhei e explodia com toda a gente. Não foi bem explodir e não sei se fui bem eu e não sei se as pessoas morreram de facto. Mas estava lá, assisti pacificamente a tudo aquilo. E se não fui eu, foi como se fosse. E caminhei, calmamente, a olhar os corpos. No final talvez apenas o receio de toda aquela destruição e saber que me tinha de ir embora.
Tudo não sei bem porquê. Queria ir, penso. Tinha de estar noutro lugar, com outras pessoas ou ir com outras pessoas. Penso. Pessoas que nem sei quem são, pessoas que nem têm interesse para mim. Outro lugar sem importância, a fazer algo dispensável.
Mas não estava confortável ali, algum peso sobre os ombros. Então deixei tudo aquilo cair, os corpos caírem, sem gritos, sem pó, sem agitação. Apenas os corpos no chão e os meus ombros livres. E em mim a agitação, o receio, a ansiedade. De partir.
E eu conhecia aquelas pessoas. E eu gostava daquelas pessoas. E estavas lá tu. Vi-te antes de os corpos estarem no chão. E estava lá a minha família. E eu passei por eles, talvez com alguma saudade. Mas só isso: Sem dor no peito, sem lágrimas nos olhos.

Já nem sei. Foi só um sonho.
Abandonar tudo por nada. Não sei se faz sentido.
Mas já estou farta. Sempre o mesmo tema inexistente. Sempre este dilema imaginado.
Este tédio existencial.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Morrer.

Morrer quando é?
Quando é preciso.
A todo o momento.
Quando o coração pára.
Quando somos esquecidos.
É quando o corpo já não é teu.
Quando esquecemos?
Já não há lágrimas.
Morrer o que é?
É o coração a parar.
O momento imediatamente depois de um corpo embater no chão:
Epgi-Epgf= -6000J
É o cérebro que fecha.
"(...) ainda ontem tinha 17 anos, foi num instante..."
Morrer onde é?
No chão.
Na cama.
Nos outros, os que morrem.
Nos ossos que sobram.
Morrer como é?
É como um silêncio Branco.
É dum repente.
É a eternidade contigo próprio.
É verde. Verde, Verde.
É estar sozinho, sozinho, sozinho.
É lentamente.
morte (Lat. morte), s. f.
acto de morrer;
fim da vida animal ou vegetal;
termo da existência;
acabamento;
fim;
homicídio;
a pena capital;
(fig.) destruição;
perda;
causa de ruína;
(poét.) entidade imaginária que ceifa a vida.
Não.
morrer só se for de Rir.

quinta-feira, outubro 09, 2008

O que é ser Português?

São as Naus?
Uma Bandeira ou uma Fronteira?
É um país? É bacalhau com grão, bacalhau-à-gomes-sá, bacalhau-à-brás, bacalhau com natas, bacalhau à moda do porto, bacalhau do céu, bacalhau à portuguesa?
É o Cristiano Ronaldo? É o Mourinho? Fernando Pessoa? Camões? Salazar? É o vinho do porto? É a Cortiça?
É pagar os impostos? É ser um Corisco Mal Amanhado?

Ser Português?
-É estar na Cauda da Europa!
-É ter hospitais que não funcionam.
-É ser Branco nascido na Pátri!
-É viver em Lisboa.
-É votar.
(não) saber o hino nacional e apoiar a Selecção!
-É queixar-se.
-É achar que é mais esperto que os outros.
Há-des de Ver o Que é SER Português!
Ser Português é falar esta Língua maldizida.
Esta língua com que gritamos, com que praguejamos, com que ofendemos.
É aqui que ser Português Habita.
Nesta língua que se mistura no cuspo, no sexo, no chão, na enchada, no vento, no mar, no fado. Estes sons que vêm dos romanos, dos iberos, dos mouros, dos índios, d' Africa. Estes Sssssons.
Esta língua que inventamos, que pensamos, que dizemos, que lêmos.
Esta Voz.
Quando lêmos "Pedra", quando falamos e dizemos "Pedra", não é o mesmo que sentimos quando pensamos na palavra "stone".
Dizemos "Andar" e dizemos "walk".
Dizemos "Padaria" e dizemos "bakery" e dizemos "panadería" e dizemos "backërei".



Dizemos Saudade.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Amar: O que é?

É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sonp! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! É falta de sono! È falya de suno! É falta de noso, e falrrta de sonos! E noso falta! E sóno fatal! !!! E é é falta É falta de sexo. den SEXO! É falta de estudo! é falta de somo! é falta de sono. é falta de Tempo! É falta de ArEata fata !. E falta de rá! E falat ! ed ! ár; É falta de ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti! E falta de sumo? É ataque de panicó? É ressaca falta de fumo; falta de uno; falta de fumo: falma de fumo; falan de todo! De funo Falta! Falya deisto, falta de fome, falta de sono sono sonos osno snons nsonso nosns ons ons ons nosn snsono son osn sono sono snons sonos nson sonon sono snono snons sono snosn sonon snonono so nonon sonon sono sono sono snon snon sno e nono fono fono fon fono fono fono so no so no so no son so no no son nós. doença mental integrada e falta de sono. doença entregrada no sono d'Isto. Mede o dedo. o medo. sedo. Falta de sono. falta de sono. O amor é falta de sono.










" Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração"

Tom Jobim