sábado, outubro 09, 2010

Ahhhhhhhh!

Não sentes o entusiasmo? Num destes momentos em que pensas que conseguirias conquistar o mundo, se fizesse parte dos teus planos. Estou num desses momentos megalómanos. E há quanto tempo?!? Queria eu ser mesmo Álvaro de Campos para conseguir dizer o que sinto! Porque uns pontos de exclamação não chegam!
Mas que quererá isto dizer?
Que importa?
Vou apenas apreciar este momento de vitória.
E só com o amanhecer, acordar e sentir a ressaca.

Ainda em construção

E agora? O mundo, o mundo!

Duudeeee!
It's gonna be legendary!

quinta-feira, setembro 30, 2010

Não encontro aqui o Chuck Norris...

Discussing the Divine Comedy with Dante
Discussing the Divine Comedy with Dante


Nem o Camões, nem o Fernando, nem a Amália ou pelo menos o Eusébio! Para não falar no maior português de sempre... Estão lá todos menos ele...

domingo, setembro 26, 2010

Eu apenas adivinhava mas os silêncios de AzCl existem mesmo. E como são úteis! Outras vezes matam! Ou ainda, para fazermos pouco deles, gritamos como quem cospe...

quinta-feira, agosto 26, 2010

Apetecia-me escrever aqui. Tenho coisas e por algum motivo quando as deixo no Krudélia e as leio parecem-me mais simples, mais fáceis de digerir. Mas sinto que estou há anos a falar das mesmas coisas, a escrever das mesmas coisas. Portanto também não sei se haverá algo para acrescentar. Há. Mas não me apetece. Hoje não me apetece tentar escrever algo bonitinho que possa ler para me sentir melhor. Hoje não me apetece resolver nada. Apetece-me apenas escrever qualquer coisa sem pensar muito, sem reler muito, sem tentar perceber se me estou a explicar bem. Hoje nem quero saber dos pontos finais. Também ninguém lê isto de qualquer das formas. Ainda não percebi qual é a diferença entre escrever aqui ou no word. Não sei se é a esperança de que a mensagem chegue à pessoa certa. Esperança não, esperança neste caso soa a desespero. Agora não me sinto muito desesperada. E se eu quero dizer algo a alguém devia dizer. Ou mandar um pombo. E não tentar fazer com que o destino actue de alguma forma e que aquela determinada pessoa se lembre de visitar este deserto na altura certa e que perceba instantantaneamente o que estou a dizer, como se me conhecesse a alma e soubesse os meus jeitos de dizer as coisas. E o destino é uma merda. E eu não quero que ninguém perceba nada disto. Iria soar a desespero e eu não quero o desespero. Portanto não sei porque não escrevo no word se não quero que seja nada disto. Talvez, como aqui corro o risco de ter público, as coisas que escrevo me pareçam mais reais. Como se pudesse dizer para mim mesma, pronto, é mesmo isto que sentes, agora vê se te entendes. Não importa. Criei um blogue, é meu (nosso) e eu escrevo o que eu quiser. E agora apetece-me escrever o que me vem à cabeça e não quero saber.
E queria falar de um sonho que tive. Não sei bem como mas tinha atropelado uma pessoa. Acho que não era eu que estava a conduzir e nem percebi muito bem as circunstancias porque acho que isto não chegou a decorrer no meu sonho. Mas uma pessoa morreu e parecia que tinha acabado de descobrir. Não estava sozinha, mas ninguém parecia muito incomodado. E eu achava que devia fazer alguma coisa. Então não sei bem porque mas estava à frente de um balcão de uma loja qualquer a pensar de devia dizer alguma coisa ou não. E então fiquei imenso tempo a sonhar com isto, eu parada em frente do balcão a pensar na minha vida. E fartei-me de pensar. Não me lembro dos pensamentos especificamente mas estava a pensar em tudo. Na minha vida. Na real, na que tenho fora do sonho. Pelo menos foi essa a sensação que tive. E as pessoas passavam e perguntavam-me se eu não queria nada e eu lá ficava na mesma, sem reagir. Imenso tempo do sonho, a olhar para lado nenhum. E acordei. Entrava um pouco de claridade pelos estores porque não estavam bem fechados. Estava um pouco afundada no colchão de ar e já tinha perdido a almofada. E o gato fartava-se de miar à porta.

quinta-feira, julho 08, 2010

Agora é o mesmo de sempre. Gostava de combinar tudo hoje, fazer tudo hoje, saber tudo hoje. E a realidade é que não há nada para saber. Tenho uma séries de razões que justificam isso. Escrevi-as e guardei-as para as poder ler quando precisasse. Mas guardei-as tão bem que nem onde as meti.

Eu só não queria que se perdesse. E às vezes isto persegue-me. Não tenho culpa, não faço por mal. Não há nenhuma outra intenção nos meus gestos. Só isto...

E a verdade é que nada mudou, está tudo na mesma. Bem, penso.

Não sei porquê o pânico.

terça-feira, junho 08, 2010

Ultimato:

Enquanto eu não voltar a ser admin da coisa podem tirar o cavalinho da chuva que não postam mais coisas ridículas neste blog que dantes ainda era sério e agora serve apenas os propósitos obscuros próprios dos desabafos amorosos... E isto dos desabafos amorosos é para os dois.

domingo, maio 23, 2010

Aqueles suspiros profundos. Passei o fim de semana nisso. É realmente irritante. Provavelmente a falta de vontade de trabalhar. Ou qualquer coisa passageira.

Confluências

Das raízes para o topo, tal como uma árvore, mas não é uma árvore.
Não é nada e no entanto é conceptual.

As coisas não podem começar assim. É preciso um pensamento prévio. Certas coisas pelo menos. Como esta arvore que não é arvore.

Apanhei-lhe a aresta. Mas estou a perdê-la ao escrever aqui. Despreocupado me salvo, nestes breves instantes de puro deleite ao transformar esta hedionda árvore que não é árvore num simples problema.

Cometi o erro de pensar à frente. Não interessa quanto, basta apenas 2 segundos e um peso enorme abata-se sobre mim. Recebo alguns instantes de força imensurável devido a algum estímulo exterior ou a alguma coisa querer parecer funcionar como deveria. Como EU acho que deveria.

Não importa. Está quase. Tudo está quase, o que é bom. Neste caso é bom.

segunda-feira, abril 26, 2010

Sonho de uma tarde de verão

Onde Descanso me resto.
Perecido.
Onde o que existe não existe.

Breve, mas tudo o que era preciso.

segunda-feira, março 22, 2010

Um dia vou estar tão irritada contigo que nem vou conseguir olhar para ti. Permanentemente.

Hoje não tenho muito mais a dizer acerca disto. A não ser que era desnecessário. Não queria chegar a esse ponto.


quarta-feira, março 10, 2010

Frio.

Já mal respiro.
Já não respiro.
As mãos?, frias.

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segunda-feira, março 08, 2010

12 anos

E sinto-me como aqueles jovens dos filmes que de repente crescem e já não querem saber dos brinquedos de quando eram crianças. E renegam tudo. E magoa porque não é verdade.

Parece que a vejo nas sombras.

E conto o tempo com na sua ausência.

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sexta-feira, março 05, 2010

"distorce o som e abafa o canto de derrota
em que o cantor fala da tragédia do sonho e do prazer
mas sem dizer
que a historia é toda verdadeira e voltará a acontecer
se ela quiser viver recordações
com a voz tremida gritou"

Feromona, A balada do encore

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Last Night

É leve. Coisas que se dizem sem pensar, que se perdoam sem se dar muita atenção. Que se dizem porque sabemos que podemos. Como uma embriaguez. Embriagados pelas poucas horas de sono e por uma vontade de... E parece fazer tudo muito sentido. Até que a manhã chega e nos lembramos. Lembra-mo-nos que já não podemos dizer coisas porque é manhã. E há que continuar a agir como se não importasse. E talvez não importe. É um jogo em que testamos os limites.

Quero saber quem é o primeiro a recuar.
Até onde podes ir?


Mas tudo isto é chato. E amanhã?... amanhã isto não vai chegar.
Bem, arrisco. Amanhã logo se vê.
.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010


As mesmas notas.

Bater com os joelhos no chão.
Chão? Disse chão? Não havia chão. Só cair.
Aliás, nem saiu do mesmo sítio.
Apenas ficou ali,
Parado,
Como se caísse.
Palavras. Muitas palavras.
A ecoar nos seus ouvidos e no sítio onde se pensa e se entende as coisas.
E ele fingia que não ouvia.

Que não entendia.
Que não pensava.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Cornerstone

«I thought I saw you in the Battleship
But it was only a look-a-like
She was nothing but a vision trick
Under the warning light
She was close, close enough to be your ghost
But my chances turned to toast when I asked her if I could call her your name

I thought I saw you in the Rusty Hook
Huddled up in a wicker chair
I wandered over for a closer look
And kissed whoever was sitting there
She was close and she held me very tightly
Until I asked awfully politely: "Please, can I call you her name?"

I elongated my lift home
Yeah, I let him go the long way round
I smelt your scent on the seatbelt
And kept my shortcuts to myself

I thought I saw you in the Parrot's Beak
Messing with the smoke alarm
It was too loud for me to hear her speak
And she had a broken arm
It was close, so close that the walls were wet
And she wrote it out in letraset: "No, you can't call me her name"

Tell me where's your hiding place
I'm worried I'll forget your face
And I've asked everyone
I'm beginning to think I imagined you all along

I elongated my lift home
Yeah I let him go the long way round
I smelt your scent on the seatbelt
And kept my shortcuts to myself

I saw your sister in the Cornerstone
On the phone to the middle man
When I saw that she was on her own
I thought she might understand
She was close, well you couldn't get much closer
She said "I'm really not supposed to, but yes,
You can call me anything you want"»


Arctic Monkeys