quarta-feira, março 25, 2009

O Beijo.

De pé no peito da janela.

Ganha balanço e O salto:

a) Consegues acertar no carro, as pernas amortecem o balanço, bates com a cabeça, dói-te a perna partida e a cabeça tem sangue;

b) Não acertas no carro, a cabeça bate perto da porta e quando finalmente chegares ao chão já estás morto.


Se a vida espiritual existe então quero morrer ao sol. Ao sol das quatro horas da tarde, num dia qualquer, na relva de uma rotunda de subúrbio ou naquele bocado infinito (será assim tanta a diferença entre infinito e ínfimo?) que se vê da minha janela, numa soleira de qualquer porta.

Morrer perdoa-nos os pecados. O Que é Morrer?


Se me ensinaram a escrever "rapidamente", também o posso fazer para um lado qualquer, se já foi tudo dito posso continuar esse diálogo longo.

Um beijo, um cigarro... Qualquer coisa desse género. Como trocar os acentos ou apenas não os meter.

1 comentário:

Maria Nariz disse...

"Qualquer coisa desse género (que me faça perdida, diga-se esquecida do tempo, diga-se dada, diga-se anulada, diga-se entregue, diga-se nada, num ou dois segundos como se fosse para sempre)."