domingo, fevereiro 01, 2009

The human Footprint

"Nada trazemos de novo ao mundo nem nada levamos connosco."

E a única coisa eterna é o mar. A memória é a única coisa que perdura e a que podemos chamar nosso. Conclusões de um programa de Domingo de manhã.

(Depois de reduzir a nossa vida a números e toneladas de desperdicios. Depois de dizer que não somos materialistas, esses preocupar-se-iam com os materiais (origens, finais e tudo). A estatística não nos dá o sentido da vida, nem o GPS nos diz onde é "O Beirão". Números que transcendêmos com significados. Se não transcendermos os números (números, youtube, televisão, biologia, geologia, música, livros, filmes, palavras, ditados) acabamos como uma calculadora de bolso, movida a pilhas.(eg. copy).)



E de uma criança de 5 anos que nunca vai perceber nada de estatística.


Tudo tem a ver com o tempo. A nossa aceitação de que ontem já passou e que hoje é hoje. Já não temos 7 anos e aceitamos.

Ter a noção concreta dos segundos dá-me falta de ar.

3 comentários:

Sir Viriato disse...

eu tento não ter essa noção, nem noção de nada... Tendo voltar atrás ao tempo de criança... Ao fazer isto estou a ter essa noção, mas se me perder nela nem que seja por uns instantes, fico feliz..

Maria Nariz disse...

Nunca deixamos de ter sido crianças.
Acho que a infância já está perdida... Se fui inconsciente apenas menos que agora, nunca totalmente, talvez por isso não me agrade voltar, penso só que era estupida, e se não fui estupida tenho pena de não o ter sido.

A noção da realidade do tempo pode mover-te, fazer-te aproveitar e saborear melhor, mas pode impedir-te os movimentos de medo.

Sir Viriato disse...

E se te impedir os movimentos de medo, nem vale a pena continuares a viver :P